O céu
A estrada estava fascinantemente escura. Somente os faróis de eventuais carros quebravam o breu que não permitia delimitar o asfalto do acostamento da mata de árvores altas do céu de todo o resto. Mas, no alto, a visão era completamente diferente. Parecia uma loja de cristais tamanha intensidade do brilho. Brilhos de inúmeros corpos cintilantes.
O firmamento é algo nababesco. A maioria das pessoas olha para o alto e vê apenas “lampadinhas” fixas na abóbada celeste. Nem imaginam que, na verdade, olham para planetas, estrelas, nebulosas, zilhões de galáxias, aglomerados, nuvens de gás, pulsares e quasares, que são galáxias tão distantes quanto a idade do universo, medida aos bilhões de anos. Olham para poeira estelar (somos feitos, literalmente, de poeira estelar), berçários de estrelas, anãs brancas e marrons, supernovas e tantas outras coisas fantásticas. Nem imaginam que veem luzes provenientes de estrelas há muitos milhões de anos mortas, ou seja, que estão olhando para o passado sem precisar de nenhuma máquina do tempo fantástica. Pois bem, olhar para o alto é viajar no tempo. Nem imaginam que estão lá coisas tão bizarras quanto buracos negros, matéria escura e energia escura. Não imaginam que as “lampadinhas” não estão fixas, coladas no grande manto negro, e, sim, viajam a milhões de quilômetros por hora. Não imaginam que somos tão pequenos e insignificantes diante do tamanho infinito do cosmos e ao mesmo tempo sortudos e preciosos porque existimos, provavelmente por um acaso de perfeitas e aleatórias reações químicas e leis da física. Não imaginam que um dia o sol explodirá e não haverá mais planeta Terra, porque isso acontece aos montes na imensidão cósmica. É tudo muito superlativo e pouco importa-se com esta pessoa que o admira em uma mera viagem por uma estrada fascinantemente escura, que simplesmente consegue ver e apreciar na sua frente a o alto da janela do carro, a via-láctea. Olhar para o céu é, além de tudo, poético.
O firmamento é algo nababesco. A maioria das pessoas olha para o alto e vê apenas “lampadinhas” fixas na abóbada celeste. Nem imaginam que, na verdade, olham para planetas, estrelas, nebulosas, zilhões de galáxias, aglomerados, nuvens de gás, pulsares e quasares, que são galáxias tão distantes quanto a idade do universo, medida aos bilhões de anos. Olham para poeira estelar (somos feitos, literalmente, de poeira estelar), berçários de estrelas, anãs brancas e marrons, supernovas e tantas outras coisas fantásticas. Nem imaginam que veem luzes provenientes de estrelas há muitos milhões de anos mortas, ou seja, que estão olhando para o passado sem precisar de nenhuma máquina do tempo fantástica. Pois bem, olhar para o alto é viajar no tempo. Nem imaginam que estão lá coisas tão bizarras quanto buracos negros, matéria escura e energia escura. Não imaginam que as “lampadinhas” não estão fixas, coladas no grande manto negro, e, sim, viajam a milhões de quilômetros por hora. Não imaginam que somos tão pequenos e insignificantes diante do tamanho infinito do cosmos e ao mesmo tempo sortudos e preciosos porque existimos, provavelmente por um acaso de perfeitas e aleatórias reações químicas e leis da física. Não imaginam que um dia o sol explodirá e não haverá mais planeta Terra, porque isso acontece aos montes na imensidão cósmica. É tudo muito superlativo e pouco importa-se com esta pessoa que o admira em uma mera viagem por uma estrada fascinantemente escura, que simplesmente consegue ver e apreciar na sua frente a o alto da janela do carro, a via-láctea. Olhar para o céu é, além de tudo, poético.
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Parabéns!
Ass: Rudy Nunes