O que estou escrevendo

Comecei há mais ou menos dois anos a escrever uma ficção. Minha idéia é de ser um livro com dez capítulos. Já estou terminando o quinto. Escrevo sobre três amigas e seus dissabores pela intrincada malha existencial. Na verdade, ele não é tão ficcional. As estórias são baseadas em fatos ocorridos comigo, com amigos, com alunos meus, conhecidos, parentes e conhecidos de todos eles. Tenho dois possíveis títulos. Ainda estou em dúvida.
Não mostrei a ninguém. Não sei se devo. Algumas vezes, achei que era pretensão minha pensar em escrever, pois não sou da área de humanas. Então, percebi que esse pensamento é um grande erro, pois os escritores nem sempre são letrados. São, certamente, pessoas com histórias para contar, verdadeiras ou não, não sendo relevantes suas profissões ou condição social. Basta ter o que dizer para o mundo, imaginação fértil e um bom editor para corrigir tudo aquilo que supomos correto, mas são verdadeiros tropeços gramaticais. Assassinos da língua estão por toda parte. Não me excluo.
Enfim, pensando nos prós e nos contras, a pretensão se transformou em objetivo de vida. Coloquei a caneta no papel e não parei mais. Escrevi alguns contos também. Não sei o que acontecerá com eles, se algum dia serão publicados e lidos ou fenecerão na segunda gaveta da minha escrivaninha. Mas, a minha parte, para dar sentido a minha vida, já estou fazendo. Do resto, só Deus sabe.

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