Tempos antigos

A festa foi preparada como em anos anteriores. A rua, sempre unida, foi separada em o lado que traria doces e quentão e o lado dos salgados e vinho-quente. Os participantes seriam os mesmos. No entanto, antigos moradores de tempos antigos, infâncias antigas, foram convidados e a festa, típica do  mês de junho, devota à algum santo, se tornou um revival de memórias há muito já esquecidas.
Velhos amigos inocentes e adolescentes de outrora, se encontram já maduros e mães e pais – e outros ... solteirões - e mesmo assim, com o mesmo vigor e irresponsabilidade de quando brincávamos na rua depois do colégio e a bola de voleibol batia “deliberadamente” em portões perigosos (rsrsrs). Tempos antigos que não voltam mais, mas, podem ser revividos numa roda de conversa descontraída e nostálgica.
As rugas não negam a idade já alcançada, mas revelam o quanto éramos capazes de rir de problemas banais com os “namoradinhos” das matinês. Os problemas de agora já não são tão triviais assim. Mas, rindo com as “Gatinhas da Itapera”, eles ficam mais suaves.
Agora, só falta a “Pizza” e a “fita VHS” com um aniversário de quinze anos de uma das debutantes para o retorno completo aos ótimos tempos antigos. Vai ser bom !!!!

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